Essa matéria pretende mostrar mais uma importante faceta deste
que é, muito provavelmente, a mais complexa das discussões atuais: O FENÔMENO
UFO. De acordo com o saudoso J. Allen Hynek, não cabe mais discutir se existem realmente
discos voadores, e sim o que é que está "lá fora", obviamente nos
observando, e por quê?
Como não dispomos de discos voadores e ETs para desmontarmos, de acordo com o
método científico cartesiano, temos que definir o fenômeno UFO como
"o conjunto de observações e evidências sem uma origem conhecida,
relatados por testemunhas não controladas e imprevistas", isto correndo o
risco de ser simplicista.
Detalhando melhor, tudo o que temos para estudar são vestígios, testemunhos,
fotos, filmes e observações por aparelhos como radares e magnetômetros.
Juntado tudo, pedimos emprestadas as técnicas da arqueologia e tentamos montar o nosso
dinossauro completo a partir de uma pegada e um ossinho.
Isto sem entrar na importante faceta sociológica do fenômeno, causando
alterações comportamentais em diversos segmentos da sociedade, variando desde a
criação de UFO-cultos, muitas vezes perniciosos, até o terror nas
populações rurais, habitantes de regiões ermas submetidas a uma
"onda" ufológica, tal como na Serra do Cipó
(MG), e na região costeira do Pará, onde a população simplesmente
não sai de casa à noite com medo das "tais luzes", como dizem em Santana
do Riacho (MG). Nesses lugares, ridículo é dizer que não acredita, face a
intensidade do fato!
Mas nem por isso esmorecemos. Por todos os lados ouve-se falar, de uma forma ou outra, de
discos voadores. Nem sempre com os nomes conhecidos (confome veremos). Cabe-nos limpar
cuidadosamente a poeira acumulada, com cuidado para não estragar evidências
importantes e montar o quebra-cabeças ufológico.
Não há um prêmio visível para isto, apenas a
satisfação da principal força motriz para evolução humana: A
CURIOSIDADE.
Nos anais de Tutmés III, cerca de 1504 a 1450 a.C., escribas viram no céu
círculos de fogo que, em seguida, subiram mais alto e dirigiram-se para o sul.
Em 163 a.C., em Concius, um homem foi queimado por um raio que veio de um espelho no
céu.
Em 436 d.C., em Bizâncio, após fortes tremores de terra, uma criança sobe
ao céu e volta, a vista de muitas pessoas.
Cruzes no céu foram vistas em diversas épocas:
- No ano de 776, os franceses, dentro do castelo de Sigibut, estavam sitiados pelos
saxões. No entanto, foram salvos quando surgiram sobre a igreja da fortaleza dois escudos
vermelhos no céu. E assim, os saxões fugiram. (Annales Laurissense).
- Crônicas do ano 1120, do monge Mateus de Paris, nos fala de uma cruz voadora sobre o
santo sepulcro. (Hist. Anglorum)
- No ano de 1200, tambêm foi vista uma cruz no céu sobre Jerusalém.
- Em 312 d.C., surgiu uma cruz no céu quando o imperador Constantino aceitou o
Cristianismo, no Império Romano.
- Em 1528, no cerco de Utrech, foi vista uma cruz de Borgonha, de cor amarela, no céu da
Holanda.
- Em 1954, uma patrulha de discos voadores sobrevoa Roma, fazendo evoluções e ao
final, forma uma cruz sobre a basílica de São Pedro, no dia do aniversário
da revolução Comunista.
Temos milhares de contatos descritos na história universal e a maioria deles foi
interpretada como sinal divino:
- 608 a.C. - "É a segunda vez que me foi dirigida a palavra do senhor a qual
dizia: Que vês tu? E respondi: Vejo panela a ferver que vem da banda do Aquilão."
(Jeremias-1.13)
- "Levantei de novo os olhos e eis que havia rolo que voava, o qual tinha 200
côvados de comprimento e 10 côvados de largura." (Zacarias - Liv. 1 - 5.1.-2.)
- "Parou, pois, o sol no meio do céu e não se apressou a pôr-se
durante o espa�o de um dia." (Livro de Josué)
- 166 d.C. - Julius Obsequens, em Prodigiorum Libellus, cita que em Capua o sol brilhou
à noite. E Tito Livius escreveu que em Albae viram-se dois sóis à noite. Em
De Divination, Cícero fala sobre dois sóis e três luas vistas no céu.
Do livro Aparições, de Erich Von Daniken:
- 28/12/1933 - A Sra. Van Nieke Van Den Diji, em Onkerzeele, Bélgica, viu um sol
verde e vermelho girando.
- 15/04/1950 - Em Casalicchio, na Aquivava, Itália, milhares de espectadores disseram
ter observado uma nuvem que se abriu e em cujo centro havia uma estrela de brilho opaco e um sol
girando e brilhando em todas as cores.
- 30/10/1950 - Segundo relato expresso do Cardeal Todeschini, por várias vezes o Papa
Pio XII viu nos jardins do Vaticano o sol girando, semelhante ao milagre do sol de Fátima.
- 13/10/1917 - Em Fátima, Portugal, 70.000 pessoas presenciaram o milagre do sol. Estava
chovendo, quando o sol apareceu através das nuvens. Parecia um disco achatado, com um
contorno nitidamente definido. Tinha o brilho mutante e, de repente, começou a fazer
manobras e a rodar com crescente velocidade. Come�ou a cair e, avermelhando-se, manobrou e
desapareceu nas nuvens.
- Se raciocinarmos, poderemos ver que todos esses avistamentos, tidos como sol, nada
mais são do que OVNIS. Como o sol poderia deslocar-se, aproximando da Terra? Todo o
sistema solar seria destruído. E ainda mais em Fátima, como esse astro poderia
caber entre as nuvens e o solo do nosso planeta se ele tem 1.300.000 vezes o diâmetro da
Terra?
- Em 1463, Catarina de Bolonha, na Itália, viu o Senhor sentado num trono resplandecente.
E em 214 a.C., em Hádria, no Golfo de Veneza, houve um estranho espetáculo. Surgiu
um homem vestido de branco sobre um altar no céu. (Julius Obsequens e Tito Livius em
história romana - Liv. 21- Cap. 62)
- Esses avistamentos de altares no céu poderiam ser tripulantes vistos em OVNIs
em vôo, tendo uma parte transparente que permitia ver o interior do mesmo.
- Em 1950, um observador da zona rural, contou que viu um objeto pousado emitindo intensa
luminosidade. Ele tinha a forma de um "chapéu" e, no local onde seria a copa,
tinha uma cúpula transparente e lá ele viu um ser sentado com as mãos no
queixo e os cotovelos apoiados nas pernas. E disse que aquilo era uma assombração.
- Em 14 d.C., um moribundo contou a seguinte história a São Tomás de
Villanueva, Arcebispo de Valência:
- "Eu era judeu, tendo sido rigorosamente educado de acordo com as leis judaicas.
Estávamos três a passear, quando subitamente, o céu se abriu como uma cortina.
Ficamos assustadíssimos, pois nenhum de nós havia visto um espetáculo dessa
natureza. Então, surgiu no ar um cálice de ouro com uma hóstia branca sobre
ele."
- 15/12/1631 - Perto de Nápoles, pairando sobre um campo de trigo, a "Rainha dos
céus", apareceu a vários jesuítas, para anunciar a iminente
erupção do Vesúvio.
- Muitas vezes os OVNIs foram vistos antes de algum cataclisma do planeta. Talvez seus
instrumentos sofisticados tenham detectado o que se sucederia e se mostram como um sinal dos
céus, supondo que conheçam nossas crenças. Ou, então, pretendiam
avisar-nos que algo ia suceder�naquele lugar, já que essas visões sempre foram
consideradas mau presságio. E, especulando, podemos pensar que se aproveitavam de sua
tecnologia para manipular-nos e continuar a fazer-nos encarar suas aparições como
divinas ou demoníacas.
- 12/09/1914 - Em La Marne, França, quando estava em curso a grande batalha do Rio Marne,
muitos soldados alemães distinguiram, no firmamento, uma dama de branco que impediu seu
avanço.
- Em 1099 a.C., os Cruzados, sitiando Jerusalém, viram um cavaleiro agitando o escudo
brilhante sobre o Monte das Oliveiras, ordenando atacarem novamente.
- Em 204 a.C., apareceram dois anjos resplandecentes no céu, de aparência pavorosa
e paralisaram o exército egípcio de Ptolomeu IV, quando ele resolveu matar os
judeus.
- É interessante destacar que esses avistamentos de OVNIs sempre se fizeram
presentes em guerras. Será�que eles têm até o interesse de interferir em
nossa história, mudando o curso de uma batalha?
OVNIs e as religiões
Gostaríamos de frisar, antes de expormos nossas idéias, que
acreditamos em Deus, um ser espiritual, onipresente e oniciente. Cremos na evolução
do espírito através de sucessivas reencarnações nos
incontáveis mundos do Cosmo. Mas, por Deus ser tão complexo, nossa mente ainda
não pode compreendê-lo. E assim, a humanidade, nessa busca incessante para
explicá-lo, buscou em fatos reais, acontecidos ao correr dos milênios, uma maneira
de entendê-lo. E dessa maneira tudo que vinha do céu era considerado divino. E,
nossos antepassados, em contatos com seres de outros planetas, interpretaram isso como
aparições de anjos, santos e até mesmo Deus. No entanto, não queremos,
de maneira alguma, criticar qualquer religião - pois todas elas encaminham o homem para o
"bem" - ou influir na crença de um Deus Criador. Somente estamos colocando-o no
lugar que ele ocupa, o cosmo e não um pequenino planeta como a Terra, pois, "Ele"
semeou a vida em múltiplos mundos desse universo maravilhoso e nós não
estamos sós.
Estudando as religiões antigas, podemos notar a presença de seres
físicos, dotados de tecnologia avançadíssima, em contato com a humanidade.
E surgiram os falados cruzamentos entre seres celestiais e mulheres da Terra, fatos descritos em
livros sagrados e na história universal.
A Bíblia Sagrada nos diz: "Entremente os homens haviam se multiplicado na terra e
lhes tinham nascido filhas. Os filhos de Deus vendo a beleza das filhas dos homens tomaram por
esposas aquelas que mais lhe agradaram." (Gênesis)
Mais adiante temos:
- "E havia naquele tempo gigantes sobre a terra e os houve tambêm depois que os
filhos de Deus se uniram às filhas dos homens e destas nasceram filhos; são estes
os heróis famosos desde o tempo antigo." (Gênesis)
- Os livros sagrados de Dzyan contam-nos que os primeiros homens na Terra eram filhos dos
homens celestes ou Pitris e que os "Reis da Luz" ocupavam "Tronos Celestes".
- O Nihongi, Japão, descreve seres divinos que desceram do céu, em "barcos
celestiais", e se uniram às filhas dos homens. E também nos falam de uma
"ponte celestial ou flutuante" entre o céu e a terra.
- Zeus, Mercúrio e outros deuses gregos desciam do Olimpo para amarem as lindas mulheres
da Grécia.
- O Bundhasvamin Brihat Katha Shlokasanigraha, um antigo romance do Nepal, narra contos de
seres divinos descendo do céu, seduzindo as mulheres e guerreando em seus "carros
voadores".
- Na Índia, o Rig Veda conta histórias sobre "seres celestiais" que
desciam à Terra para amar ou fazer guerra. O mesmo encontramos no Ramaiana, também
da Índia, pois nos fala de histórias de seres do espaço com mulheres de
nosso planeta.
Em muitas civilizações antigas, as virgens eram sempre destinadas aos deuses. Na
Babilônia, segundo alguns autores, os Zigurates, altas torres, eram reservados aos deuses,
para seus encontros com as virgens a eles destinadas. Na Grécia Antiga, era costume de
muitas mães solteiras dizerem que seus filhos tinham origem divina. Os Súcubos e
Íncubos na Idade Média apavoravam muitas mulheres e homens com suas
seduções. Podemos especular dizendo que esses contatos, entre homens de outros
planetas e mulheres da terra tinham a finalidade de melhorar geneticamente as raças por
eles escolhidas, pois, os cruzamentos entre parentes as degeneravam, atrasando a
evolução. Por isso é que muitos povos tinham proteção dos
deuses, ajudando-os até a lutar contra outros. No entanto, é difícil
compreendermos tudo isso, porque o que citamos vai de encontro a dogmas religiosos de mais de
dois mil anos.
Posteriormente, os seres extraterrestres que nos visitavam passaram a uma segunda fases de
suas missões na Terra. Começaram a dar à humanidade noções de
justiça, moral e ordem. Mas os homens daquela época não podiam conceber
engenhos voadores, daí sempre vermos textos antigos a expressão: "O céu
se abriu". Imaginavam que atrás do céu, no espaço, estaria a morada de
Deus, inacessível ao homem. Porém, esse podia abrir-se e dar passagem a Ele ou a
seus enviados para contatos com a humanidade. E os contatos sucediam-se e daí selecionavam
um líder e a ele eram dadas instruções para transmití-las a seu povo.
E desses contatos com naves e tripulante nasceram os anjos, santos e até o próprio
"Deus", que era visto como "nuvem", "bola de fogo", com
fumaça, trovões e relâmpagos. E assim surgiram as religiões...
- Hamurabi, na Babilônia, recebeu suas famosas leis de seu Deus Sámas, numa
montanha.
- Minos, fundador de Cnossos, recebeu as leis cretenses, também de um Deus, num monte
sagrado.
- Em 550 a.C., Zoroastro, numa caverna que foi banhada em fogo (luz), teve seu contato com
Ahura Mazda (Dono da Luz) e fundou o Zoroastrismo.
- Em 610 d.C., Maomé visionou o anjo de Alá�que lhe mostrou uma tabuinha de ouro,
em montanhas próximas à Meca, daí criando o Islamismo.
- Por volta de 1.500 a.C., no cume do Himalaia, Manu sobreviveu ao dilúvio e visionou
Brama.
- Em cerca de 1800, nos Estados Unidos, Joseph Smith visionou o anjo Moroni que surgiu em seu
quarto, envolto numa luminosidade. E depois ele o viu subir num poço de luz.
Posteriormente, em outros contatos, fora lhe indicado um local aonde se encontraram as tabuinhas
de ouro que lhe deram noções para criar a religião Mórmon.
- Fato semelhante aconteceu com o Papa São Gregório, em 589 d.C., cognominado o
Grande, em Roma, quando ele escondeu-se numa caverna e foi descoberto por um clarão. E ali
ele viu anjos subindo e descendo por um espectro. Na realidade, ele deve ter visto uma nave com
seu sistema de propulsão ligado e seus tripulantes entrando e saindo.
- Hoje conhecemos vários casos em que a nave, pousada ou próxima ao solo,
projetava uma "coluna de luz", e os tripulantes foram vistos, entrando nesta coluna e
eram "sugados" para dentro da nave, ou descendo através dela. Seria um tipo de
elevador? São especulações, mas não podemos admitir que seres
espirituais precisariam de veículos que emitissem fogo para suas subidas e descidas do
céu. Aviões e helicópteros não poderiam ser, já que nas
mencionadas datas eles não existiam.
Vejamos o que mais a Bíblia Sagrada nos mostra:
- "Um dia, tendo conduzido seu rebanho para o deserto, chegou ao Monte de Deus, Horeb,
o Senhor ali apareceu em uma chama de fogo, do meio de uma sarça, Moisés via a
sarça arder, sem se consumir." (Êxodo)
- Nesse encontro com Deus, Moisés estava diante de uma luz, já que a
expressão "sarça arder sem se consumir" exclui fogo. Seria uma nave
profusamente iluminada? Mas vejamos outros encontros que teve com Deus no Monte Sinai:
- "Já chegava o terceiro dia e a manhã estava brilhando; Eis que
começou a ouvir um estrondo de trovões, e relâmpagos apareceram; Uma nuvem
densíssima cobria o monte, um soar de trombetas se fazia ouvir com estrépio e o
povo que estava nos acampamentos experimentou um grande medo. Moisés conduziu-os para fora
do acampamento ao encontro de Deus, e eles pararam ao pé do monte. Todo o Monte Sinai
fumegava, porque o Senhor baixara sobre ele no meio de chamas; O fumo subia como se fora de uma
fornalha e o monte inteiro incutia pavor." (Êxodo)
- Experimente ler o texto novamente e trocar a palavra "Senhor" por
"nave". É evidente que Moisés estava diante do pouso de uma grande nave,
ouvindo o barulho de seus motores, vendo sua fantástica iluminação e o fogo
que saia de seus jatos propulsores, que chegavam a incendiar o solo do monte, provocando
fumaça. E raciocine, isso aconteceu há�mais de dois mil anos. Alí,
Moisés ficou por 40 dias e 40 noites, sendo instruído para guiar o povo hebreu.
Recebeu os "Dez Mandamentos", gravados em pedras e, enquanto isso, o povo não
podia aproximar-se do monte, veja:
- "Desce e avisa ao povo para que não ouse ultrapassar os limites para ver o
senhor, para que não morra um grande número deles."
- É claro que aqueles seres tinham medo da multidão, que poderia até
danificar a nave. E, ademais, não queriam ser percebidos como seres físicos,
daí é que somente Moisés entrava em contato direto com eles. Vejamos outros
textos bíblicos que nos mostram naves:
- "O Senhor precedia-os para ensinar-lhes o caminho, de um dia, numa coluna de nuvens e
à noite, numa coluna de fogo, a fim de lhes servir de guia dia e noite."
- "O anjo do Senhor que precedia os bandos de Israel levantou-se para chefiar os grupos
que iam atrás dele; Moveu-se com ele a coluna de nuvens, que estava à frente e
seguiu atrás do povo, entre o campo egípicio e aquele de Israel, a nuvem era escura
em um lado, mas do outro iluminava."
- OVNIs guiando o povo hebreu, durante o dia com suas luzes apagadas e à noite
acessas, nuvem e coluna de fogo. Por esse motivo é que a "nuvem era escura em um
lado, mas do outro iluminava". Especulando, podemos dizer que seria um holofote dirigido
para a frente.
Ezequiel teve um contato onde ele descreve o seguinte:
- "Eis que um vento de tempestade vindo do norte e uma grande e espessa nuvem com
fulgurações de um fogo todo resplandecente; E ela encerrava uma espécie de
metal brilhante, que estava completamente inflamado.
Tinham também a semelhança de quatro seres vivos e eis qual era o seu aspecto:
pareciam-se homens. Cada um possuía quatro faces e quatro asas. As suas pernas, bem
verticais, tinham cascos de bovinos e cintilavam como bronze polido (...)
E tais eram seus rostos. As suas asas estavam desdobradas, duas unindo-se em cima e duas
cobrindo-lhes o corpo. Cada um andava em frente; Aonde o espírito lhes ordenava que
fossem, elas iam; Não se viravam ao caminhar. E quando a estas criaturas vivas, dir-se-ia
serem carvões em brasa ardendo como tochas e isso circulava entre os viventes, em fogo
deslumbrante, e do fogo saíam clarões. E as criaturas vivas corriam em todos os
sentidos, qual a faca.
Eu olhava para os viventes e eis, no solo, uma roda junto deles, sobre as suas quatro faces.
O aspecto das rodas e sua matéria eram como tarxixe e todas as quatro eram parecidas;
O seu aspecto e a sua estrutura eram como uma roda enganchada numa (outra) roda. (...)
Quando as criaturas vivas andavam, as rodas giravam também, ao lado delas, e quando
as criaturas vivas se elevaram da terra, as rodas elevaram-se também. Para onde o
espírito as impelia, elas iam, o espírito empurrando-as e as rodas elevando-se com
elas; E quando se elevavam da terra, as rodas elevavam-se igualmente, porque o espírito de
cada vivente estava nas rodas. Por sobre a cabeça das criaturas vivas havia como que um
firmamento semelhante a um cristal cintilante, estendido por cima de suas cabeças.
E sob o firmamento erguiam-se suas asas uma contra a outra e cada qual tinha duas que lhe
cobriam o corpo. E ouvi as suas asas ressoarem quando andavam, qual o ruído das grandes
águas, qual o trovão do Todo Poderoso, qual o túmulo de um exército;
Quando paravam, deixavam pender as asas e ouvia-se um ruído, que partia do firmamento
estendido por sobre suas cabeças.
Por sobre o firmamento, que estava por cima de suas cabeças via-se como que uma pedra
de safira, assemelhando-se a um trono; E sobre essa semelhança de trono parecia surgir um
semblante de homem. No interior e por fora, vi como que metal brilhante, com aspecto de fogo,
resplandecendo tudo ao redor."
- A narração de Ezequiel, de onde extraímos os textos principais,
nos mostra que ele teve um contato com uma nave. Ele fala claramente nas suas luzes, seu sistema
de propulsão, c�pula ou grandes janelas transparentes e a tripulação dentro
da nave. É claro, isso numa linguagem como ele podia conceber naquela época,
já que até um simples automóvel seria para Ezequiel uma
aparição divina. Ele também fala do ruído dos motores da nave, nas
escotilhas da mesma e quando cita asas ele claramente nos mostra que o engenho podia voar.
Não há dúvidas de que Ezequiel teve um contato com um engenho oriundo de
outro planeta.
São João, no Apocalipse, nos descreve um anjo que tinha olhos como labaredas e
outro com um rosto como o sol e os pés como colunas de fogo. Muitos outros termos que nos
levam aos OVNIs são citados na Bíblia, tais como: "tronos de fogo",
"braseiros consumidores" e "rios que jorram em montes de fogo".
Os livros de Enoque e Esra, que não figuram na lista de obras canônicas,
também nos trazem contatos com seres de outros planetas. No livro de Reis, encontramos o
seguinte: "Continuando seu caminho entretidos a conversar, eis que de repente surge um carro
de fogo, e uns cavalos de fogo, que os separam um do outro. E Elias subiu ao céu num
turbilhão."
- O texto nos dá�a entender que Elias subiu ao espaço à bordo de uma
nave, "um carro de fogo". Com Ezequiel também aconteceu um fato semelhante,
vejamos:
"(...) aparência de fogo, resplendor com brilho de âmbar. Aquilo o levantou
entre a terra e o ceacute;u e nas visões de Deus o levou a Jerusalém."
Daniel também teve seu encontro com um OVNI e o descreveu: "(...) Daniel,
próximo ao rio Tibre, viu o Senhor: Era como berilo, com aparência de
relâmpagos, olhos como lâmpadas de fogo e seus braços e pés de cor
semelhante a cobre polido e som de suas palavras como uma multidão."
Os Celtas tinham Balder, filho de Odin, e sua mansão denominada largamente brilhante.
Os germânicos, Thor e seu martelo encantado e as Valquírias, cavaleiras
mágicas que desciam de Asgard (céu). Na Índia o Rig Veda nos fala de
Dyas-Pitar, Indra com seu carro aéreo, com corcéis de crina de ouro e pele
brilhante, os Maruts em seus carros dourados e Vayu com sua carruagem brilhante puxada por
cavalos rubros como o sol. Vishnu, Puxam e Surya, juntamente com os Asvins que voavam em carros
fulvos brilhantes e flutuavam por sobre o oceano, eram outros deuses indianos. No Ramaiana, temos
as aventuras de Rama na busca de Sita, sua esposa, em seu carro aéreo e dotado de armas
mortíferas. No Mahabarata temos relatos de guerras espaciais com armas que só a
ficção científica atual nos pode descrever. Os egípcios acreditavam
que o faraó era um ser divino e Manetho, Sacerdote de On, no Aegyptica, diz que os
primeiros reis eram deuses. O Shan-hai-ching nos fala de uma raça humana dotada de asas,
chamadas Miao que por volta de 2.400 a.C. perdeu a capacidade de voar, depois de se desvair com
o Senhor do Alto e foi exilada. Seria uma lembrança da expulsão do primeiro homem
do Paraíso?
Os índios Hopis, dos Estados Unidos, acreditavam que seus ancestrais vieram de outros
planetas, Os Navajos e Sunis, também dos Estados Unidos, veneravam deuses louros e
acreditavam em outros mundos no cosmo. O "Thunderbird" (Pássaro Trovejante)
é uma lenda entre muitas tribos da América do Norte. Os Noothaus falam da visita
de um deus que veio numa "canoa de cobre", e os Pawnees, em um ser que brilhava com
estranhas radiações. Quetzalcoaltl fez maravilhas no México e os Maias os
chamavam de Kukulkan, os quichuas da Guatemala, de Gucumatz e no Peru foi conhecido como
Viracocha; na Colômbia como Bochica e os Polinésios, de Wakee. Os índios
Machiguengas do Peru falam no "povo de céu" que veio por uma "estrada
brilhante".
O Livro dos Mortos, do antigo Egito, nos fala em "legiões no céu",
"espíritos da luz" e "seres brilhantes". Pandoro escreveu, em 400
a.C., sobre os Egregori (guardas-anjos) que desceram à Terra no ano cósmico 1.000.
Osíris, Ísis e Hórus eram representados como disco solar, como também
eram comuns os barcos solares egípcios.
Na América do Sul existem centenas de lendas que nos falam de seres que desceram do
céu e viveram entre os índios. No Brasil, temos o Bacororo e Baitagogo, dos
índios Bororós. Os Kadweus, do Mato Grosso, falavam de Karana. Os Caiuás
tinham o Baira, porém o Guaricana era um ser sagrado que vinha curar os enfermos. Jupari
foi um dos deuses indígenas brasileiros mais cultuados. Mas, quando o homem branco chegou,
para catequizá-los, transformaram-no em um "espírito do mal". Os
índios diziam que Jupari era filho de Ceci, nome que davam as Plêiades. Sumé
também foi outro deus civilizador das tribos brasileiras e diziam que sua morada sagrada
era Itaoaoca. O Dr. João Américo Peret colheu entre os índios a lenda de
Bebgororoti, um ser que vestia o Bo (traje) e levava à mão a Kob (arma). Viveu
entre os índios e quando foi embora, na serra de Punkato-Ti, ouviu-se um grande estrondo
e Bebgororoti desapareceu nos ares, envolto em fumaça, chama e trovão. E o mais
interessante é que quando os índios relembram Bebgororoti, fazem uma roupa que se
assemelha a dos astronautas atuais em suas festividades.
Além da presença marcante de deuses físicos em toda a história da
humanidade, os OVNIs também foram denominados de aves, répteis e animais voadores,
principalmente pelos indígenas. Tivemos, por exemplo, Boitat, Mbai-Tat�(cousa de fogo),
Mboi-Guaçú (cobra grande), Nhandutat�(pássaro de fogo -
"Thunderbird"), Carbúnculo (lagarto de fogo), tudo isso no folclore brasileiro.
Já os civilizadores os situaram no campo sobrenatural e criaram Mãe-do-Ouro,
fantasmas, luzes fantasmas, Fogo Corredor, Curacanga, Mulher de branco, Alamoa, João
Galáfuz e dezenas de outros mitos, por todo o território brasileiro. No
início do século, criou-se uma denominação interessante para os
OVNIs, a do Carro Fantasma. Um veículo que assombrou muita gente nas estradas
intermunicipais.
Na história universal, encontramos milhares de relatos que nos falam sobre os OVNIs no
correr dos milênios. No entanto, apesar de se fazerem presentes na história de
todos, muitos não crêem na sua existência. E se assim o fazem é porque
querem ainda considerá-los como oriundos do céu, divinos. Não queremos dizer
com isso que Deus é astronauta, pelo contrário, queremos dizer que Deus é o
criador de tudo que existe e que não precisa de naves para vir ao nosso planeta...